Este projecto teve inicio em Setembro de 2007, denominei-o Street Buggy , como o nome indica um Buggy essencialmente para circular na estrada mantendo o espírito dos Buggys dos anos setenta. Surgiu resultado das pesquisas que fiz quando iniciei o projecto o Buggy Clássico. Tem o objectivo de recuperar uma carroçaria de um Buggy e um chassis órfão, ou seja neste projecto fiquem descansados que não foi sacrificado por mim nenhum VW, tive o cuidado de pesquisar chassis já sem carroçarias que o mais certo era terem ido para a prensa.
A carroçaria encontrava-se á venda, e representou uma viagem até Anadia, o seu bom estado, faz com que seja só necessário ser pintada. Mais um anuncio “dois chassis de Brasílias com documentos”, mais uma viagem a Lisboa para os trazer, estes também em bom estado, segundo o dono dois projectos de Buggys abandonados.
Entretanto fui começando alguns trabalhos e reunindo algumas peças que faltavam, tais como o Capôt e Vidro.
Primeiro comecei por lavar o chassis para retirar gorduras, retirei o alcatrão, iniciei também remoção de alguma ferrugem, marquei e cortei os 40cm, o necessário para a carroçaria de Buggy Curto de origem ainda não identificada.
Para o trabalho de soldadura, decidi recorrer a um especialista em soldadura, e o trabalho ficou impecável.
Alinhar e nivelar o chassis até estar tudo na perfeição, pelo meio tivemos o cuidado de deixar todos os tubos bem colocados (travão de mão, embraiagem e acelerador), depois a junção foi feita e as duas partes foram presas por uns grampos artesanais que fiz, nas fotos pode-se ver, um varão roscado com duas peças de madeira que apertam por meio de porcas, depois de bem fixo e nivelado, começou-se a soldar, um trabalho muito bem efectuado, soldaduras perfeitas como convêm na união das duas metades.
Depois foi a vez de marcar riscar e cortar o chassis longitudinalmente para ficar com a configuração do Carocha (Fusca), visto este ser de uma Brasília, o corte transversal tinha sido feito por mim com recurso a uma rebarbadora, mas este foi feito com o recurso a uma serra pneumática, e realmente fica um corte muito perfeito, sem desperdícios, optei por eliminar as abas laterais em chapa aonde aperta a carroçaria substitui-las reforçando o chassis, dois tubos quadrado de 4x4cm, será neste tubo em que assentará a carroçaria.
Teve de se descravar a calha do banco do lado do pendura e tornar a soldá-la mais junto ao túnel, outro pormenor da Brasília, como é mais larga os bancos estão mais afastados do túnel.
Os fundos foram muito bem soldados aos tubos.
Levou um reforço no túnel com um pedaço que tinha sido retirado a quando do encurtamento.
Conclusão o trabalho de corte e soldadura está concluído.
Agora o chassis vai ser completamente limpo de toda a tinta e alguma ferrugem, a chapa encontra-se de perfeita saúde, tudo o que tem é superficial.
Depois de unir as metades e nivelar os últimos acertos no corte.
Já pingada.
Já soldada na parte de cima
A soldar a parte de baixo
Medição e marcação para o corte lateral.
Corte das laterais
Já cortada, á que apontar os tubos laterais.
Nivelamento dos tubos laterais
Inicio da soldadura dos tubos laterais.
Já soldada.
Pormenor dos remates.
O outro lado, á que acertar e nivelar.
Já soldado, e nota-se os furos que foram necessários fazer para descravar a calha do banco para ser deslocada mais para o túnel.
Soldadura dos tubos e remates da parte superior.
Quase pronta, falta só os reforços do túnel.
A cortar uma peça para reforçar o túnel,
Já reforçada
Só falta soldar a calha do banco.
A soldar a calha do banco
Ficou pronta para a decapagem e limpeza.
Equacionei outros tipos de corte, talvez mais bem conseguidos, no entanto através de pesquisas que fiz optei pelo corte mais simples o de B. Meyres que é simplesmente a direito e nunca parte ao invés de chassis tubulares que já têm partido, nos USA continuam a preferir os Chassis VW.
Na Brasília o túnel tem diagonais e o chassis tem mais pontos de reforço devido ao peso que suporta, inclusive o molho de molas da suspensão da frente é mais resistente á torção isto tudo pelo peso da Brasília ser superior ao Carocha.
Depois de uma análise minuciosa ao chassis constatei o seu muito bom estado, por conseguinte vou evitar o jacto de areia do qual não sou adepto, e diga-se que hoje em dia as indicações são mesmo evitá-lo por causas ambientalistas e também porque a chapa sofre mesmo muito, assim á que fazer muito exercício e passar umas valentes horas e dias até atingir um nível perto da perfeição, e não é a primeira vez, que vou pôr um chassis completamente a brilhar sem provocar riscos profundos e sem desgastar a chapa.
As fotos da primeira etapa, colocar no espeto.
Inicio do processo de limpeza.
O Chassi já decapado e pintado (tinta anti –ferrugem) no entanto ainda vai tornar a ser pintado antes de ser colocada a carroçaria, à sempre arranhões e pequenos toques durante o ensaio dos vários elementos.
agora o trabalho vai incidir sobre a carroçaria e restantes componentes.
fotos do chassi embora já tenha algum pò em cima.
fotos da carroçaria antes de ser alvo de restauro.
A segunda pintura com o amigo Francisco sempre pronto a ajudar,
A caixa de velocidades já pintada
Componentes aquiridos novos para completar o Kit
O ensaio dos componentes, vai ser necessário uns acertos.
Reforço e reparação de algumas fissuras na fibra.
Já pronta e limpa
Pintura total na parte interior da carroçaria.
Aparte inferior da fibra está pronta.
Vou ensaiar todo o conjunto (Carroçaria, Chassi, Bancos, Tablie etc…) e abrir a furacão no chassi, concluindo evitar o máximo deixar trabalhos para que depois de montado não danifique a pintura.